No começo achamos que tinha falhado… depois que era tarde demais, percebemos que tinha funcionado além das nossas expectativas… e esse era nosso pior pesadelo.
O Miasma é uma das forças mais devastadoras e imprevisíveis do novo mundo pós-apocalíptico. Originado da interação entre a radiação das armas de destruição em massa e os nanos-robôs utilizados durante a Terceira Guerra Mundial, o Miasma é uma substância mutável e enigmática, capaz de alterar formas orgânicas em puro caos imprevisível. Sua natureza é elusiva e sua origem envolve a fusão entre a biotecnologia e os vestígios de IAs de guerra, criando um “novo ecossistema” de controle sobre os seres vivos e as paisagens ao redor.
Ao longo dos anos, o Miasma não só se espalhou pela terra como também se fundiu à própria natureza do planeta, afetando tanto a fauna quanto a flora. Essa força não é apenas uma substância visível, mas sim uma ameaça que pode alterar a percepção humana, causar mutações genéticas e até mesmo manipular a vontade daqueles que ficarem muito tempo exposto a ela.
O Miasma é também um elemento vital para os Fluxarcs e Enhanceds que manipulam rudimentarmente o fluxo de nanits. Esses indivíduos têm a capacidade de controlar e modelar o Miasma em formas de “efeitos singulares” ou habilidades, conectando-se ao que muitos consideram ser uma das fontes mais poderosas e misteriosas de poder. Mas seu uso não é sem consequências: o Miasma é imprevisível e arriscado, muitas vezes corrompendo aqueles que tentam usá-lo de forma inadequada, tornando-os uma ameaça tanto para si mesmos quanto para os outros.
Mas visualmente, o que é o Miasma?
A resposta certa seria: depende. O Miasma é naturalmente instável, mórfico, fluído, como areia não newtoniana tentando representar uma forma sólida (e falhando). Ondas de instabilidade se expandindo pela sua superfície, como onda sônicas sob a superfície da água. Partes se tornando luz sólida, enquanto outras se fundem e absorvem completamente a luz (como a tinta VantaBlack). Outras vezes, a própria forma que o Miasma tenta manifestar é incompleta, projetando armações poligonais holográficas, que pode ou não serem preenchidas no momento seguinte por areia ferromagnética orientada, carregada com energia estática.
Mesmo podendo se tornar sólida e resistente como polímeros de carbono, quando perdem a estrutura ou “morrem”, viram apenas poeira quase sem peso, ou mesmo se desfazem em descargas de energia como raios plasmáticos.
